Por: Beatriz Bevilácqua Pilôni
Dados analisados este ano mostram que o Brasil avançou significativamente na criação de novos empregos no ramo da energia fotovoltaica.
Segundo o levantamento anual “Energia Renovável e Empregos”, feito pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), nosso país subiu para o 4º lugar no ranking mundial referente a 2023.
O relatório anunciou que a China está em primeiro lugar, com 4,5 milhões de vagas preenchidas no setor, seguida pela Índia, com 329 mil; pelos Estados Unidos, com 279 mil; e pelo Brasil, com 264 mil.
Esses dados consideram tanto grandes usinas solares quanto sistemas de geração própria de energia de pequeno e médio porte, como residências.
Além disso, de acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial, o Brasil teve um aumento de 18% na implementação de ações em transições energéticas, contabilizando 16,2 milhões de postos. O país ocupa o primeiro lugar entre todos os países da América e o terceiro na lista das nações participantes do G20, atrás apenas da China e do Reino Unido, e à frente dos Estados Unidos e da Índia.
“Mais uma vez, somos reconhecidos pelas nossas ações e políticas públicas voltadas para transição energética justa, inclusiva e equitativa, como o próprio Fórum Econômico Mundial destacou no relatório. Estamos liderando pelo exemplo, com foco na dimensão social da transição energética, pautando os desafios do financiamento para países em desenvolvimento e a proposição de um conjunto de princípios para que seja, de fato, um processo justo e inclusivo”, ressaltou o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.