Segenergy Energia Solar

Cinema movido a energia solar terá seu primeiro evento sediado no Brasil

Sendo escolhido por sediar a COP 30, o Brasil receberá, de 6 a 11 de fevereiro, o 1º Encontro Internacional de Cinemas Movidos à Energia Solar do mundo, com entrada gratuita e aberto ao público. O evento reúne projetos dos cinco continentes, contando com a parceria dos países: Austrália, Brasil, Chile, Croácia, Estados Unidos, Holanda, Nepal e Saara Ocidental. 

Os temas exibidos na programação são referentes à sustentabilidade e têm como pilares focos sociais, econômicos e ambientais. Incluindo também oficinas de música orgânica, eco grafite e palestras como a do ator, apresentador e ativista Sérgio Marone em São Paulo, e da secretária de Estado da Cultura, Mary Land Brito, no Rio Grande do Sul.

O Cinesolar já realizou 2.730 sessões e percorreu cerca de 350 mil quilômetros no Brasil, trazendo uma compensação de 55 toneladas de CO² através do plantio de árvores e da certificação de créditos de carbono.

Na maioria dos países, incluindo o Brasil, o projeto funciona através de vans equipadas com placas solares, que, por meio de um sistema conversor de energia solar, permitem a exibição dos filmes. Dentro do veículo ficam armazenadas as cadeiras e telões que serão utilizados para a criação das “salas de cinema”.

Em São Paulo (SP) o evento acontecerá no dia 6 de fevereiro, das 19h às 21h; em Caraúbas (RN), as exibições ocorrem no dia 8 de fevereiro, das 18h às 20h30; já em São Miguel do Gostoso (RN), as sessões serão passadas em 9 de fevereiro, das 18h às 20h30.

No evento também estarão presentes Cynthia Alario, idealizadora do projeto Cinesolar no Brasil, e as três diretoras executivas do Solar World Cinema: as holandesas Maureen Prins, fundadora, Maartje Piersma e Stien Meesters.

“Decidimos fazer aqui no país, no ano da COP 30, porque é fundamental fomentar a discussão no viés das artes sobre o impacto das mudanças climáticas no mundo. Nós que trabalhamos com cultura e meio ambiente podemos contribuir com o envolvimento da sociedade civil e do estado em projetos e ações que impactem nas mudanças climáticas e em toda a questão ambiental que é a grande pauta da humanidade hoje”, afirma Cynthia Alario.

Por: Beatriz Bevilácqua Pilôni

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