Desde 2012, são mais de 42,4 milhões de toneladas de gás carbônico não emitidas no Brasil por causa das usinas FV
Autor: Henrique Hein
A energia solar adicionou pouco mais de 10 GW de capacidade instalada no Brasil somente entre os meses de janeiro e outubro de 2023, somando as usinas de geração própria e os empreendimentos de geração centralizada.
Tal volume fez com que o país deixasse de emitir cerca de 9 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera – uma média próxima de 900 mil toneladas por GW instalado nos primeiros dez meses deste ano.
Os dados foram apurados pelo Canal Solar, com base em informações presentes nos boletins mensais da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
De acordo com a associação, desde 2012 (quando se deu início à expansão da fonte solar no país) mais de 42,4 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser emitidos em razão das usinas de energia solar em funcionamento.
Outros benefícios
Segundo a ABSOLAR, a fonte solar também já trouxe ao Brasil – desde a sua chegada – cerca de R$ 166,9 bilhões em novos investimentos, dos quais R$ 45,3 bilhões foram contabilizados somente entre os meses de janeiro e outubro deste ano.
Além disso, foram calculados pela associação mais de R$ 47 bilhões em arrecadação para os cofres públicos, sendo pouco mais de R$ 8 bilhões no decorrer deste ano.
Em relação a empregos criados, a ABSOLAR estima que mais de 1 milhão de novos pontos de trabalho tenham sido gerados no Brasil somente a partir da energia solar.
Em janeiro deste ano, esse número era de 720 mil admissões – o que significa que foram mais de 320 mil empregos criados pela fonte em 2023.
Fonte: https://canalsolar.com.br/energia-solar-ja-evitou-a-emissao-de-9-milhoes-de-toneladas-de-co2-em-2023/